Navegando en solitario, una ola lo barrió de la cubierta y su barco sin gobierno, desarboló…..
Joao Sombra – Asociado 82
El Arq. Joao Sombra se encuentra en navegación dando su segunda vuelta al mundo,comenzó su primer vuelta junto a su familia compuesta por su esposa Biiita y sus hijos Alexandre y Átila, partió en el año 1996 desde San Diego, California hacia Hawai, recorrieron todo el Pacífico durante cuatro años, luego el Índico, Tailandia, Malasia, el sudeste asiático, luego el Mar Rojo y el Mediterráneo cruzando finalmente el Atlántico para llegar a Brasil, su país de origen, luego de diez años de navegación y marcando su corredera algo más de 70.000 millas.
Luego de un breve tiempo en Brasil, partió con su hijo Atila, navegando hacia el norte, Trinidad y Pto La Cruz, desde donde siguió en solitario hacia el canal de Panamá, Tortuga y las islas de la Polinesia Francesa. Cuando partía de Tonga hacia Nueva Zelanda, luego de un par de días de calma, sucedió lo que eriza la piel de cualquier marino, se levantó un furioso viento, cuando se dirigió para arriar la mayor, una ola lo barrió de la cubierta, el Guardian sin gobierno, en una violenta trabuchada pierde el palo, mientras Joao desde el agua, firme a la línea de vida, observaba aquella escena dantesca que aterroriza a todo navegante……..
El Guardian herido en alta mar……
Recibimos de nuestra Socia Co-Fundadora y Delegada en Inglaterra, Patricia Brizuela del Proyecto Ithaca, algunas aclaraciones sobre el accidente ocurrido a Joao Sombra del velero Guardian, las preguntas y respuestas las agregamos al final del relato de Joao ,a quien le agradecemos su pronta respuesta.
Este es un resumen que nos enviara nuestro Socio y amigo Joao Sombra del accidente ocurrido:
Saimos de Tonga..com ventos brandos de 15′..SW…negociamos bem a grande baia de Nukualofa..e ganhamos o marzao…sabado dia 06.12…nas primeiras 24 horas ja ahaviamos feito 156 milhas…continuando desta forma em 8 dias estariamos na NZ…
No domingo foi passeio…dia realmente de velejada..o vento rodou para W..14’…e a festa continuando…aproveitamos para terminarmos o livro de Tio Mchado…» MACHADO DE ASSIS NA INTIMIDADEDE..
O Dia foi realmente muito gostoso…na 2a feira…o vento comecou a parar…6′ e o Pacifico passado a ferro..nossa media caiu bastante..faziamos 2 ‘…e assim mesmo com muito trabalho de ajustar as velas para tal…
E ai o vento acabou de vez…ficamos exatamente 5 dias em calmaria total…como haviamos lotado de diesel e ainda 120 litros por fora..pois haviamos visto cerca de 6 sites sobre weather e todos informavam a possibilidade de calmarias no percurso..optamos por irmos lotados de diesel..e fomos utilizando ele..com uma rotacao de 1000RPM..o q ocasiona uum baixo consumo de diesel..cerca de 2 litros/h…
Passamos Minerva Reef..e nos encontramos fora ja da area de furacoes …depois deste marco ja nao vem mais…
Quando o vento comecou a rodar..ja nos encontravamos cerca de 150 milhas de NZ…mas ele rodou com tudo…e o mar comecou a crescer muito…e o vento apertando..isto em mesmos de 1 hora..
Colocamos o colete de seguranca..o escadote pelo bordo…adotamos este mister sempre..pois uma eventual caida nagua..temos como subrimos novamente a bordo… e fomos para a super estrutura para baixarmos toda a mestra e ficarmos somente com a bujita a proa…para tal folgamos a mestra e aproamos ao vento…
Foi exatamente neste momento q uma enorme onda vindo pela proa varreu com ventos de 50′ o GUARDIAN e nos fomos lancados nagua com aquela forca terrivel de volume dagua…agua terrivelmente fria..nos com roupas grossas e mais as de chuva…o GUARDIAN com tal impacto voltou ao vento..mesmo com a mestra aberta saiu em disparada e nos sendo rebocados como currico…ate q ele afilasse novamente ao vento uns 6 minutos de reboque com agua na cara e tudo q ocorre nestes casos…a adrenalina ja em picos estratosfericos..
El Guardian desarbolado……..
Finalmente o GUARDIAN naturalmente afilou ao vento…a mestra frouxa batia como louca e a pequena jib tambem…era o tempo de recorremos o cabo do colete e chegarmos ao GUARDIAN e seu escadte..por bombordo…tentamos umas 8 vezes por ai nem estamos lembrados.o fato e’ q sempre q estavamos chegando vinha uma onda e nos lancava longe novamente..ate q finalmente conseguimos agarrar o escadote ai niguem e nao haveria forca q nos soltasse…acabamos retornando ao GUARDIAN..exaustos..e morrendo de frio comecamos a tirar a roupas para nos enxugarmos…
Foi exatamente neste momento q o GUARDIAN entrou no vento novamente e nao deu tempo de cacarmos um pouco a mestra para evitarmos as batidas…o vento entrou com tudo e o mastro nao resistiu a pressao e partiu-se a altura do Pau de spinneker…e foi tudo para agua…eram umas 8 horas da noite e ja comecava aqui a escurecer…tivemos tempo de tao somente safarmos a retranca e colocarmos na lateral do conves..cacamos a escota da mestra e da bujita e deixamos o mastro e velame paralelo ao GUARDIAN…nao havia mais nada a fazermos ja haviamos caido nagua uma vez e a noita seria o fim…
Optamos por esperar clarear…e fomos nos secar fazer aquela frixao com alcool e descansarmos…
Em 97 quando estivemos aqui na NZ..compramos um EPIRB..q nunca o utilizamos e la fomos nos liga-lo..ao mesmo tempo mandavamos mensagem pelo SPOT…para surpresa quando eram 77 horas do dia seguinte..o aviao da Guarda Costeira NZ sobrevou o GUARDIAN…LANCAMOS OS SINAIS NORMAIS..E EM MENOS DE 2HS ESTAVAMOS COM O HELICOPTERO EM CIMA…
Veio um paramedico a bordo…e queria nos levar..colocamos q estavamos bem..q iriamos safar o velame e a mastreacao e seguiriamos motorando..somente iriamos necessitar de diesel.pois o q tinhamos daria para chegar as umas 60milhas da costa..
Ele concordou e voltou ao helicoptero notificando q enviaria a posteriori o diesel..
El Guardian desarbolado navega a motor….
A manha inteira foi de safar os fusis…soltar os cabos e deixar o GUARDIAN livre …e quando tudo safo iniciamos a motorar tranquilo… o mar ja comecara a baixar novamente e o vento a cair…
E assim fomos.indo…quando estavamos a cerca de 120 milhas…ja o diesel se tornava escasso e nao entendiamos o porq…na caida do mastro houve um esforco muito grande e abriu uma fissura no tanque q comecou a perder diesel… acabou-se todo e ainda entrou ara no sistema e para fazermos a sagria necesitariamos de mais uma pessoa…
Novamente EPIRB em acao e novamente o aviao…da GC..nos mandou..um radio VHF e um direto para contato com ele…assim estavamos com comunicacao..pois as antenas ficaram no mastro perdido…
Eles localizaram um navio pesqueiro e este veio em nossa direcao…e por volta das 3hs do 3* dia …comecamos a ver uma luz no final do tunel…o pesqueiro gente finerrima..nos rebocou e fomos nos indo a 4 nos …em direcao a Opua…27 horas de reboque…mais os problemas ainda nao haviam terminado…com a queda do mastro em alguma parte do casco comecou a fazer agua…e nosso geradorzinho comecou a ter vazamento de oleo..funcionando ate esquentar e parando..e ficamos nesta novela de ligarmos o dito cujo..as prestacoes para carregarmos as baterias e as bombas do porao funcionarem…
Acabamos desistindo e criamos um sistema manula com a bomba de agua da pia da cozinha e fomos esgotando manualmente a agua do poraoa cada 3 hs..eventulmente davamos uma ligada no geradorzinho e carregavamos as baterias e esgotavamos pelas bombas de porao..as 2 a media e a alta…
El Guardian
Sabado a 1:30 hs o pesqueiro lancava ancora em Russel..q conheciamos bem..e as 11:00 eramos rebocados pale CG para a Marina de Opua…
Momento de alegria e sendo recebido por amigos e pessoas q vieram nos abracar…das 7 vidas do gato agora so temos umas 4 pois desta feita perdemos umas 3…
Muitos outros fatos ocorreram…mas nada de destaque…ficamos sabendo q a CG da NZ havia mantido contato com a Marinha do Brasil..e o Ricardo Rodrigues prestou as informacoes a nosso respeito e logo a CGNZ ja estava falando diretamente com a nossa Almiranta Biita e colocando ela ao para dos processos de salvamento e tudo q estava ocorrendo… a cada 6 horas..de sorte q ela pode receber ate as imagens de todo o processo…
‘E isto…andamos pela tabua da beirada e pagamos nosso Imposto ao Seu Netuno pela 100 mil milhas navegadas,,e mais uma forte dose de experiencia adquirida e ficando sempre aquela forca embasada naqueles 4 elementos q cansamos de falar…DETERMINACAO…/BOM SENSO…/ PACIENCIA E EXPERIENCIA… e obviamente o Capitao La de Cima e a Tropa de Choque dando aquele apoio… E finalmente…o nome GUARDIAN..esta sobejamente entendido agora o porq…
Realmente e’ notavel…bateu em cim da mosca…nao fora a experiencia de vida mergulhando nao estariamos em nosso ambiente..com onda o sem..com frio ou sem…realmente a intimidade e sem aqueles pavores de tubaroes e coisas correlatas..a tranquilidade e naturalidade com o ambiente do mar nos tras a razao de podermos raciocinar com calma como se estivessemos numa cacada…Isto para nos cacadores acaba se tornando coisa normal..
Nao queremos dizer com isto q a coisa foi simples..ou similar..mas q a intimidade com a agua do mar foi fundamental nao temos duvida alguma…
Em um email em PVT um grande mano nos questionou se sentimos medo..e emocao…bem ..quanto ao primeiro ..sentir medo..sempre o sentimos..pois afinal faz parte do instinto de conservacao…porem uma coisa e’ ter medo e saber administra-lo..nao deixando q atrapalhe ao raciocinar e nao virar panico ..pois se ooorrer ai a vaquinha vai pro bejo rapidinho…rsrsrsrs
Quanto a emocao foi incrivel…quando vimos o pesqueiro WAIPORI chegando..a imagem se avolumando desde o horizonte e vermos q as preces nao foram em vao e plenamente atendidas…nao q as lagrimas rolassem copiosamente ..mas falando sozinho..a voz embargou e as aguas do mar se misturaram aquelas q de forma sutil rolaram pelas brancas barbas…..coisa de home velho e de vivencia pela longa estrada…vc conhece bem a isto…
Pimenta nos olhos dos outros e’ refresco…rsrsrsr
Imagina q saiu a reportagem no principal jornal daqui sobre o ocorrido..igual no Brasil..o povo adora falar e er desastres…imprensa e’ igual em todo local do mundo…mas amanha vao levar uma reprimenda daquelas na TV..ois a 1a coisa q faremos e’ falar da atipicidade e q navegamos mais de 100 milhas sem problemas…q isto e’ caso raro e uma serie de condicionantes ocorreram para q tal tenha ocorrido..
A mocada adora ver sangue…rsrsrsre nos nao gostamos nada ..preferimos coisas amenas e sem terrorismos nauticos…
A operacao resgate foi notavel ate nos ficamos mais tempo admirando as precisoes…ligamos o Epirb as 22hs…as 2hs da manha eles sairam para busca num Cesna ..mas face a noite muito vento a coisa complicou e nao conseguiram nos localizar..retornaram com dia claro por volta das 8 da manha e ja vento e onda menores conseguiram nos achar e comecou o processo…
Inicialmente o Helicoptero ofi conectado e por volta das 11hs estava em cima de nos..descendo o paramedico q queria nos levar..o q nao concordamos pois estavamos bem a ainda tinhamos motor..para irmos devagar..na faixa de 3,5 nos…
O problema era a comunicacao…e o Cesna posteriormente lancou para nos num razante todo o equipamento ..alem de novo Epirb…assim coseguiriamos novamente a ter comunicacao com eles…
Por volta das 14 hs foi encontrado verca de nos 15 milhas a frente o Waipori q retornou e passou entao a operacao de reboque…enaquanto isto o Cesna o tempo inteiro circundando e fazendo as imagens..q estarao sendo as principais enviadas para nos e entao repassaremos aqui no GG…
Ontem a noiteo Piloto do Cesna…veio ate ao GUARDIAN…John Funnell..o site dele é www.heliserv.co.nz
Saimos para jantar…ele acompanhado da simpatica Almiranta Cristina..e selamos uma excelente amizade…trocamos ideias e conversas a respito de operacao e ele nos dando os detalhes complementares..
O mais interessante de tudo é q em momento algum falaram de grana ou coisa deste tipo..quando ja na ancoragem em Russell em Bay of Islands..perguntamos ao Capitao do WAIPORI..quanto deviamos..o custo do reboque..ele se ofendeu…nada disto nos somos homens do mar é obrigacao prestarmos auxilio …e o mesmo com a operacao resgate…nada q se pagar….
O contato com a Marinha do Brasil foi feita pela Coast Guard da NZ..e a Marinha manteve contato com o ICB no Rio e o mano Ricardo Rodrigues deu todas as direcoes quando entao iniciou o contato com nossa Almiranta em Maceió…
Ainda estavamos sendo rebocados e ela ja estava tomando conhecimento de todo o processo…mundo moderno mano…rssrsr..
É isto ai mano..agora e’o meter maos a obras deixar o GUARDIAN nos triques novamente e em maio demandarmos para as ilhas encantadas…Fiji/Salomao/Vanuatu/Nova Caledonia…
Aquele abracao e valeu a torcida o pensamento positivo seu e de todos os manos e Almirantas do GGG…q oportunamente estaremos escrevendo e recebendo os email enviados…
Aquele super abracao do mano…
Joao Sombra…
Recibimos de nuestra Socia Co-Fundadora y Delegada en Inglaterra, Patricia Brizuela, del Proyecto Ithaca, algunas preguntas sobre lo ocurrido a Joao Sombra del velero Guardian, a quien le agradecemos su pronta respuesta.
Patricia y Myriam en Horta, luego de terminar el dibujo del Ithaca
PB – Joao, he leído atentamente el relato de su caida al agua barrido por una ola, tengo algunas preguntas para entender mejor la situación, no sin antes felicitarlo por haber salido sano y salvo de semejante trance y en solitario!. Tenía puesto el chaleco salvavidas o sólo el arnés de seguridad?
Joao Sombra en el Guardian
R:Quando nos quedamos navegando en solitario y tenemos q hacer algun trabajo en la cubierta siempre ponemos la pequena escalera a bombordo y utilizamos el cinto/colete de seguridad con 15 metros prendido en el guarda mancebo cerca de la chiqita escalera…
PB – Qué tipo de chaleco era?, de una o dos cámaras?,
R: El Chaleco de seguridad inflable para hacer trabajos es muy desconfotable y prejudica a los movimentos…mismo aqueles q somente se enchen quando acionados…estes se quedam muy buenos para naufragios…
PB – Se infló automáticamente en contacto con el agua salada?, cuánto tiempo pasó desde que cayó al agua hasta que se infló.
R: NO utilizamos el Chaleco inflable como e dicho en la question anterior…
PB – De qué largo es la cinta que lo unía al barco.
R: La cinta es de 15 metros
PB – Dónde estaba enganchada la cinta del arnés? A la línea de vida?, a los obenques o al guardamancebo?
R: Se quedava enganchada en el guardamancebo cerca de la chiquita escalera…para facilitar quedar junto donde volveremos a lo barco…
PB – En su relato dice que fue arrastrado como una currica. La fuerza del agua y la velocidad le llevaban la cabeza bajo del agua o podía ponerse de espaldas para no recibir tanta agua?
R: Desde los 8 años de edad q hacemos la caca submarina…o q nos hay dado siempre mucha tranquilidad en el mar…quando rebocado es mejor utilizar el sistema de cabeza baja e levantala somente para pequenas tomadas de aire…asi puedes controlar su respiracion de forma tranquila..hasta q el veleiro se ponga contra el viento…el tiempo es curto…
PB – Cómo llegó hasta la popa del barco. La cinta se deslizó por la línea de vida?, la cinta quedó bloqueada en el obenque?, se soltó y se dejó ir hasta la popa?
R: La practicidad de el cable de quedar cerca de la chiqita escalera en el guardamancebo es exactamente para quando volvermos ao GUARDIAN ya llegarmos en el local de la escalera e no tenemos q hacer otros nados para volver…
PB – Qué conclusiones sacó que nos puedan ayudar a todos en una situación
semejante, después de haber meditado, como supongo que lo hizo, acerca de lo que ocurrió.
R:Claro q yo ay meditado y mucho sobre el ocurrido…y analisando cada momento y las situaciones…El primero es q la tranquilidad es el factor principal…y el mar es nuestro elemento…conocemos a ele …el GUARDIAN y las cosas q nos ciercan..entonces con calma sin panico hacemos lo q la experiencia nos habla…tudo com mucha calma…el aborrido es q la agua es muy gelada asi las decisiones tenem q ser rapidas..
PB – Hago estas preguntas porque nunca estuve en una situación así y me sería muy útil conocer los detalles. Salir despedida del barco y caer al agua es una situación tremenda, extremadamente difícil de pasar y más en solitario, por lo que me parece que su experiencia es invaluable!
R: Como hay dicho en respuesta anterior…la intimidad con el ambiente es muy larga…cerca de 13 años en el mar…navegando en el GUARDIAN…ya buceamos a la noche…en navegaciones y reparos de entrada de agua entonces el unico inconveniente es la agua fria q tienes q ser rapido para no tener una hipotermia o algo asi…
tenemos mas de 100 mil milhas de navegacion e es la 1a vez q algo asi ocurrio..entonces la experiencia es fundamental…e la tranquilidad…
PB – Desde ya muchas gracias y me gustaría decirle que mis preguntas son
dirigidas con el mayor de los respectos y con muchas ganas de seguir
aprendiendo.
Super Almiranta Patricia se quede a intera voluntad para hacer su questiones…y con a devida atencion y cariño q tenemos con nuestros queridos hermanos desde Argentina y del ADAN tenemos la obrigacion de responder..
Uno fuerte saludo desde GUARDIAN
Su hermano…Sombra
PB – Estoy muy agradecida por su pronta respuesta. Realmente creo que es de mucho valor su relato. Como ud. dice, todo es experiencia y se depende de ella y de la tranquilidad que esta experiencia da, para pasar trances como esos.
Super Almiranta Patricia no ay nada q agradecer para nosotros es siempre motivo de jubilo podernos transmitir a los hermanos y Almirantas algunas experiencias pequenas q tenemos…siempre ay creido q en la vida la troca de informaciones es fundamental….
PB – Como yo no tengo la experiencia suya navegando, desde hace muchos años practico la técnica de «control mental» antes de afrontar situaciones difíciles. Una forma de hacerlo es mentalizarse en lo que vas a hacer en determinada situación, así como tenemos que mentalizar lo que vamos a hacer antes de tirar el bote salvavidas al agua, por ejemplo.
R.Super Patricia lo conecemos bem este su forma de pensar e tuvemos mucha experiencia adquirida desta forma…quando mas jovenes praticamos el Judo quando poco era conecido…pelos anos 50 y 60..tubemos 6 meses en Japon…el primeiro sul amaricano a entrenar en los tatamis de Kodokan…asy…hacemos despuses el Thay Chy…Aykido y Hoda Kuruzu…estamos entonces conocendo a su forma de pensar…estes aprendizados nos serviran de fuertes hierramientas para toda la vida e los momentos mas preocupantes de ella…
PB – Antes de salir de Buenos Aires traté de imaginarme qué podía pasar y cómo reaccionar, lo mismo hice en Venezuela mientras esperaba la temporada propicia para cruzar el Atlántico, me dediqué a practicar tai-chi-chuan (ejercicios de concentración y relajación), todas las mañanas en la playa, como ayuda al control mental. De esta manera cuando te pasan las cosas no te agarran desprevenida y los movimientos te salen casi automáticos, porque empleaste mucho tiempo antes en mentalizarte. Así que mis preguntas a Joao fueron dirigidas con esa inquietud.
R.Creo q ay entendido perfectamente su questiones y el objetivo principal..en qualquier situacion mas dificil en el mar la palabra magica se llama calma y tranquilidad…nerviosos o tensos no se hace nada y no tenemos condiciones de racionalizar…usted com tranquilidade y experiencia la mente piensa rapido y de forma automatica…los reflexos condicionados en accion…
PB – Hay algo que no me quedó claro, y quizás es porque tengo que aprender
mejor portugués. Tenía puesto un arnés de seguridad con una cinta de 15 metros y previamente había puesto un escalerilla en la popa a bombordo. Dice que enganchó el mosquetón de la cinta en el guardamancebo. Lo enganchó en proa o en popa? No logro dilucidar esto.
R.El mosqueton lo enganche en el guardamacebo cerca de la escalerilla….asi facilita estar cerca de ella quando volvermos ao GUARDIAN…y no se queda en la popa y si en frente a el cockpit…
PB – Porque si lo engancho en popa y se fue para proa, al salir despedido desde la proa, los 15 metros no le alcanzan para llegar a la escalera de la popa porque se queda enganchada previamente en un obenque.
Pero si en cambio la engancho en la proa, entonces sí los 15 metros
alcanzan. Cuántos metros tiene el Guardian?
R.Usted mirando una imagene del GUARDIAN podra mira q el servicio de bajar la vela miestra es en la cobierta en la base del mastro…onde la osla grande nos ay pegado…yo ay trombado contra el spray dodger y caido en la agua por portside… el GUARDIAN tiene 43 pies cerca de 12 metros…el cable de 15 metros nos queda com movimentacione suficiente…
PB – Joao, la técnica que ud. emplea no es la que uso yo, pero como tiene muchísima experiencia y le dio resultado!, quiero aprender!!!
R.Cada velero tiene su forma y las personas q lo usam tinen las maneras diferentes de hacerlo…ya nos quedamos ha cierca de 13 anos navegando por el mundo…mas de 1oo mil milhas y vamos nos acostumando a nuestros habitos q el tiempo y la experiencia nos mira qual es la mejor para nosotros…como siempre ay dicho…cada velero e cada tripulacion tiene su propria forma de hacer las cosas…hehehehe…
PB – Cómo lleva esos 15 metros?, los deja sueltos?, o los pone en una especie de bolsita o algo así para que se vaya saliendo a medida que necesita?, o usa el sistema de los cinturones de seguridad (que
he visto algo por ahí), que se enrosca y desenrosca automáticamente?
R.El cable de 15 metros se queda siempre sueltos….para facilitar la movimentacion
PB – Yo uso SIEMPRE el chaleco salvavidas inflable. Es cierto que muchas veces es incómodo y la mayoría de las veces me produce arcadas cuando voy a proa y trato de hacer alguna maniobra en las velas. Al juntar las manos en una vela, el chaleco se me cierra en la garganta y me produce eso, así que por ese lado es un bajón, pero te digo que cuando no lo uso me siento como desnuda, que algo me falta. Creo que es cuestión de costumbre.
R.Yo me quedo con mas facilidad de accion usando no el jaleco q es mas grande e dificulta los movimentos ..el colete solo con las cintas e ben justo en el pecho es mas facil de hacer los trabajos…pero es tambien una question de habituarse…
PB – Paso mi experiencia, en la cinta que va agarrada al chaleco/arnés le puse escalones de cinta, de esta manera si caigo por la borda, con mucho, muchísimo esfuerzo, puedo subir tomándome de los escalones y pasar por arriba del guardamancebo (amén de la escalera que va en popa, que te da una segunda oportunidad), pero su idea me parece mejor que la mía, así que por esto estoy preguntando tantos detalles. No es porque quiera saber cosas malas, ni me gusta hablar de ellas y comprendo muy bien su actitud, siempre es más positivo concentrarse en las buenas cosas!!!
R.Yo tengo por costumbre solamente colocar el colete inflatable..quando vamos realmente nos quedar en la agua y en caso de perder tos el velero…o la embarcaion..lo colete mismo amarrado en el barco quando con aire dentro cria mucha resistencia en la agua y dificulta el nadar…aunuqe ay el problema de las oslas sy grandes ponem a usted mas lejana del barco…asy solamente lo utilizamos quando vamos nos quedar mismo en la agua…es muy importante simpre nos quedarmos apriendeno…hacendo los cursos y conecendo las tecnicas nadie nascio conocendo e nadie conoce tudo…hasta hoy todos los dias tenemos en el mar novas liciones y experiencias cada una nos ensinan para el futuro..algunas veces pensamos q no necessitamos de esto o outro…pero siempre necessitamos de tudo…yo hay hecho cursos hasta de paramedico quando ay piensado en hacer la viaje…gracias nunca lo utilize..pero siempre es importante…
PB – Le agradezco mucho su tiempo, me han sido de gran ayuda sus respuestas
R.Super Almiranta Patricia nos quedamos siempre a su entera disposicion para las questiones q tuberes…y deso a usted buena suerte e navegadas tranquilas pro el dominnio del Señor Neptuno…mira q bromeamos con la verdade ..despues de mas de 100 mil milhas sien nenguno problema Señor Neptuno nos ay cobrado el Impuesto…y no se quedo muy caro…ahora creo q tenemos tiempo con seguridad para otras 100 mil milhas….hehehehe…
Uno fuerte salud de su hermano..
Sombra…….
PS: Perdone nuestra escritura errada en español…hablamos mejor un poquito q escribimos…